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sexta-feira, 7 de março de 2014

Pistoleiro e policial civil acusados da morte de jornalista em Minas vão a júri popular

Pistoleiro e policial civil acusados da morte de jornalista em Minas vão a júri popular
Rodrigo Neto

Alessandro Neves Augusto, o “Pitote”, de 31 anos, e Lúcio Lírio Leal, de 22 anos, são acusados da execução em 8 de março de 2013 O pistoleiro Alessandro Neves Augusto, o “Pitote”, de 31 anos, acusado de ter executado o jornalista Rodrigo Neto, de 38, em Ipatinga, no Vale do Aço, vai a júri popular. Também será julgado pelo Tribunal do Júri o policial civil Lúcio Lírio Leal, de 22 anos, acusado de envolvimento no crime. 

A sentença de pronúncia foi proferida no último dia 14 de fevereiro, pelo juiz Antônio Augusto Calaes de Oliveira, da 2ª Vara Criminal da cidade. Segundo acusação do Ministério Público (MP), Rodrigo foi assassinado a mando de policiais, em uma “ação típica de grupo extermínio”, por fazer uma série de reportagens cobrando a identificação e a punição dos responsáveis por uma série de homicídios na região – mortes em que há suspeita de envolvimento desses mesmos policiais. 

No ano passado, a Polícia Civil montou uma força-tarefa para investigar 14 assassinatos. (Veja resultados abaixo). Conforme o MP, Alessandro e Lúcio atiraram com arma de fogo contra o jornalista no dia 8 de março de 2013. 

Na garupa de uma moto escura pilotada por motociclista não identificado, o pistoleiro surpreendeu a vítima pelas costas e disparou várias vezes, atingindo-a na cabeça, tórax e costas, fugindo em seguida. Os assassinos também tentaram atirar contra outro homem que acompanhava Rodrigo Neto, mas erraram. 

A função de Lúcio foi passar pelo local, minutos antes, e dar aos executores a posição do jornalista, para confirmar que o atentado poderia acontecer. A audiência ainda não tem data para aconteceu, mas os réus vão continuar presos até o júri. 

O magistrado negou o direito de recorrerem em liberdade por tratar-se de crimes hediondos. De acordo com o juiz, a materialidade dos crimes ficou provada no relatório de necropsia e há indícios suficientes de autoria das infrações penais, demonstrados pelos depoimentos e relatórios constantes do processo. 

Na época da investigação, O exame de balística revelou que os projéteis que mataram Rodrigo Neto partiram da arma de fogo apreendida com Alessandro. Ele também é acusado de matar com essa mesma arma o fotógrafo Walgney Carvalho, de 43, em Coronel Fabriciano. (Informações/Diário de Pernambuco

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